segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Informes URGENTES da GREVE

ATENÇÃO - Greve da Rede Municipal de Niterói
ATIVIDADES DA GREVE - Terça-feira


Quem disse que o SEPE-Niterói
não quer negociar?
Propomos Audiência Pública da GREVE JÁ!

Hoje, segunda-feira, a categoria em GREVE participou da Reunião com as Diretoras/es de Escolas/UMEI's promovida pelo Governo. Nossa participação teve três sentidos:

1) Dialogar com as/os colegas Diretoras/es de Escolas/UMEI's sobre nossa GREVE, o porque de sua deflagração e nossas pautas. Chamamos o apoio das colegas à nossa luta, é uma luta de todos/as!

2) Reiterar, perante às/aos colegas que estão Diretores/as, que queremos negociar sobre a GREVE e nossas pautas! O Governo diz que não queremos negociar porque saímos da não-legítima Comissão do PCCS mantida à revelia da categoria. Apresentamos então a seguinte proposta: que o Governo convoque uma Audiência Pública, aberta à TODA a categoria e às comunidades escolares, antes da nossa Assembleia de quarta, para discutir as pautas da GREVE, em especial o PCCS. Ou seja, uma Audiência para terça-feira, onde todas as partes discutam nossas pautas, inclusive o Governo. Que o Governo apresente suas propostas e respostas, ponderações e opiniões sobre tudo. Se o Governo quer mesmo negociar, então teríamos mais elementos para decisões da categoria na quarta-feira.

3) Explicar a postura DA CATEGORIA sobre a entrada, e depois saída, da Comissão do PCCS proposta pelo Governo. Reiteramos que a decisão não foi unilateral, por parte da Direção do SEPE-Niterói, mas foi do conjunto da categoria, em Assembleia. Saímos da Comissão porque esta se soma à cerca de nove meses de negociações sem resultados, onde nossa Pauta está clara, mas o Governo sequer responde! Participamos de quatro reuniões da Comissão, e vimos que ela não negocia nada, que não avança nada. Por isso saímos, e entramos em GREVE. Queremos negociações efetivas, avanços concretos! Mas se colegas da categoria pensam diferente, participem da Assembleia e disputem os rumos da política. Serão muito bem vindos!

E quem disse que a GREVE não serve para nada?
Governo começa a ceder na Pauta de 1/3!

E na Reunião das Diretoras/, o Governo apresentou (verbalmente), mas pela primeira vez em tom oficial, uma contra-proposta sobre o direito à 1/3 de Planejamento. E vimos que a pressão da nossa GREVE começa a surtir efeito. Vejamos ponto a ponto este informe, para o melhor entendimento pela categoria:

1) Primeiro, infelizmente, há uma confusão gigantesca neste debate por culpa do Governo! Porque o Governo misturou a discussão do direito a 1/3 com a discussão de elevação das cargas horárias de trabalho. E nas mesas de negociações (Audiências e Comissão do PCCS) o Governo não apresentava nenhuma proposta concreta: apenas "estudos". Em uma reunião da Comissão do PCCS no dia 04 de setembro (a última que participamos), o secretário Waldeck chegou a apresentar uma fórmula: elevação de cargas horárias para cumprimento do 1/3 - 30h para Professores I hoje em 24h, 54h para Professores I hoje em 40h, e assim sucessivamente. Uma proposta absurda! Estas indefinições confundiram e preocuparam a categoria, no dia-a-dia do trabalho. E também motivou a GREVE.

2) Mas, com a pressão de nossa GREVE, o Governo começou a recuar. Apresentaram, na reunião de Diretoras/es de hoje, a seguinte proposta: 

- Professor I 24h = 16h em sala, 8h de planejamento (ou seja, sem elevação de carga).

- Professor I e Agente de Educação Infantil 40h = elevar carga para 42h, com 28h em sala e 14h de planejamento.

- Professor II 16h = elevar carga para 18h, com 12h em sala e 6h de planejamento.

- Professor II 22h = elevar carga para 24h, com 16h em sala e 8h de planejamento.

- Pedagogos (20h) = duas propostas de elevação de carga: 1) elevar para 21h, com 14h em efetivo trabalho e 7h de planejamento; 2) elevar para 24h, com 16h em efetivo trabalho e 8h de planejamento.

3) A proposta acima traz um importante avanço! Precisamos ter um entendimento: se não fosse nossa greve, provavelmente a proposta do Governo não seria essa! Com nossa GREVE, obrigamos o Governo a não aumentar carga horária dos Professores I 24h.

4) Porém, não podemos nos animar muito! A luta e a GREVE tem que seguir! Primeiro, o Governo só recua APENAS na questão dos Professores I 24h. Nos outros cargos do magistério, segue propostas de elevação de carga horária de trabalho sem contemplar um maior debate com a categoria. E segundo, nossa GREVE não tem apenas esta pauta: o Governo não apresentou NADA sobre 30 horas para funcionários/as! Nem sobre aumento real de salários! Nem sobre o retorno do Artigo 6°. Nem sobre as avaliações externas.

5) Perante a contra-proposta, o Comando de Greve reiterou em fala: 1) queremos as propostos do Governo, oficialmente, e por escrito à categoria, por via do SEPE-Niterói; 2) queremos uma proposta clara de aumento real de salários, pois não há resposta sobre isso, nem sequer sobre qual a proposta salarial para as cargas horárias que subiriam (pois no mínimo os salários têm que subir proporcionalmente); 3) cobramos PRAZOS e mais compromissos do Governo para garantir o 1/3 (previsão de concursos públicos, criação de cargos de magistério para atividades diferenciadas nas Escolas/UMEI's, investimentos em infra-estrutura e materiais pedagógicos da Rede, etc.).

Com certeza, começamos a avançar. Mas a luta continua, pois muito da nossa Pauta o Governo não respondeu ainda. Aliás, nem negociar oficialmente com a GREVE, o Governo negociou. Queremos a proposta de 1/3 por escrito para avaliação em Assembleia!

A GREVE CONTINUA!

Por fim, vimos que a GREVE traz resultados. Que pode nos trazer grandes vitórias! Então, nossa mobilização tem que seguir e aumentar! Avançamos apenas um milímetro de nossa Pauta. Lutamos por muito mais: 30 horas JÁ! Aumento real de salários! 1/3 de Planejamento nas cargas horárias que a categoria defende! Retorno do Artigo 6° das eleições de Direção! Não às avaliações externas, não ao SAEN em defesa autonomia pedagógica das Escolas/UMEI's!

Para aumentar a força da nossa GREVE, nesta terça-feira, PARTICIPE das atividades da GREVE! Leia melhor abaixo. Teremos Ato no Centro de Niterói, pela manhã, unificado com a Guarda Municipal em luta pelo Plano de Carreira. À tarde, Corrida de Escolas/UMEI's. Às 17 horas, Aula Pública na FME.

E quarta-feira, todos e todas à Assembleia da categoria!
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ATO no Centro de Niterói
Unificado com a Guarda Municipal em luta pelo Plano de Carreira

concentração dos/as Profissionais da Educação da Rede Municipal de Niterói será a partir das 9h, na Praça da República (Centro), em frente à Câmara dos Vereadores.

MAIS CALENDÁRIO DE TERÇA!

- 15 horas, Reuniões dos Grupos de Trabalho da Greve: sobre o PCCS e sobre o Histórico e Dossiê da Greve!

- À tarde toda, Corrida de Escolas/UMEI's para mobilização!

- 17 horas, Aula Pública na FME, intervenção na reunião da ilegítima Comissão do PCCS que o Governo mantém funcionando à revelia da categoria!

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ASSEMBLEIA GERAL DA
REDE MUNICIPAL DE NITERÓI

- ÀS 8 HORAS
- LOCAL: DCE-UFF

PARTICIPE! A Assembleia é o espaço democrático de discussão e decisão da categoria. Opiniões diferentes sobre as pautas e o movimento são bem vindas! Discutiremos a situação da GREVE e de nossas pautas. Mas colega, sem você, não dá... Nossa vitória virá de nossa união! Juntos, somos fortes!

ATENÇÃO! Venha para a Assembleia e traga seu contracheque! Devido aos problemas da última Assembleia, teremos que adotar a prática de credenciamento.

Um comentário:




  1. Mas cadê a proposta de 30 horas para os servidores de apoio. Isso é pauta há mais de 10 anos e nada.
    A FME tem gosta de escravizar esse pessoal do apoio. Pagam mal, sem benefícios, com péssimas condições de trabalho...
    SEPE vamos brigar pelo pessoal de apoio também. Essas pessoas sofrem há anos nesse lugar.
    Ganham praticamente salário mínimo (sem direito a nada) trabalham 40h e não fazem greve. Isso só pode ser lavagem cerebral. Essas pessoas estão em sono profundo.
    Eu só gostaria de saber como essas pessoas vivem (aluguel, luz, telefone, internet, transporte, vestir, higiene, alimento, filhos, lazer..)
    Como? Magica?

    Quanto aos educadores, a FME prefere contratar a investir no servidor concursado. Com isso, claro, eles conseguem derrubar qualquer movimento. Fora os aposentados que voltam (apadrinhados pelas diretoras e pela FME) para tirar vaga de quem prestou concurso. Sem falar nas RETs, pois a maioria é indicação da direção e essas pessoas não fazem greve visando “agradar” a direção. RET virou uma moeda de troca na FME.

    Acordem pessoas. Vamos agir com inteligência. Todos na Luta!

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