terça-feira, 11 de junho de 2013

É AMANHÃ - É TEMPO DE LUTA!

ATENÇÃO CATEGORIA

É AMANHÃ - 12 de junho!
PARALISAÇÃO DE 24 HORAS
da Rede Municipal de Niterói

É hora de luta - a hora é agora!
PARTICIPE DAS ATIVIDADES!
Sem pressão, não há vitória!

Não tem outro jeito, perante a lentidão e descaso do Governo. Até agora, véspera da segunda paralisação da rede, nenhuma resposta concreta, com prazos e assinaturas, foi feita a nossa pauta de reivindicações. Após quatro Audiências, uma paralisação (28/5), reunião com a Secretaria de Fazenda, até agora NADA! E o Prefeito se recusa a nos receber. Ainda por cima, ontem, 10/6, a FME enviou uma Carta Aberta às unidades educacionais da rede, em clara tentativa de confundir o movimento. A Carta surge como uma provocação à categoria e não avança em nada no diálogo e negociações. Ainda assim, respondemos a tal Carta: http://sepeniteroi.blogspot.com.br/p/rede-municipal-niteroi.html.

Relembrando
Nossas principais Pautas da luta:
(pauta completa mais abaixo)

- Melhorias do PCCS, JÁ!
- Garantia da DATA-BASE (repor a inflação)!
- 30 horas para funcionários/as!
- Adicionais de Insalubridade e Periculosidade!
- AUMENTO REAL DE SALÁRIOS
- 5 salários mínimos p/ professores
- 3,5 p/ funcionários!
- Melhorias das condições de trabalho e estudo!
- Melhorias no atendimento à saúde!

Atividades da Paralisação

7h- Panfletagem na Estação das Barcas
9h- ASSEMBLEIA GERAL da Rede
Em seguida ATO NA CENTRO DE NITERÓI
Logo após à Assembleia -
Provável horário - início da tarde -

É fundamental a participação da categoria nas atividades da paralisação. Assim, aumentamos nossa pressão para cima do Governo. Porque, infelizmente, o Governo só nos atende com gente na rua, com gente protestando. Por isso, o primeiro passo fundamental é conversar com todos/as os/as colegas/as e ajudar a parar sua escola, UMEI ou Biblioteca Popular. Em seguida, participar presencialmente das Atividades do dia da paralisação. Se você trabalha em outra rede, basta sair mais cedo das atividades, ou chegar mais tarde. Enfim, sua participação é fundamental!

E NÃO ESTAMOS SOZINHOS NA LUTA!

Para fortalecer nosso movimento, é importante que todos saibamos: outras redes municipais e categorias estão em luta. No dia 12 de junho estarão paralisadas, por 24 horas, as redes municipais do Rio (a maior rede municipal da América Latina) e de Belford Roxo. Encontram-se em greve, por tempo indeterminado, as redes de São Gonçalo, Vassouras, Valença, Paulo de Frontin e a FAETEC. Estão em estado de greve as redes de Caxias, Macaé, Itaboraí e Nova Iguaçu. Além dos informes de fortes mobilizações em curso nas redes de São João de Meriti, Rio das Ostras e Mesquita.

Isso porque tratamos das redes no estado do Rio de Janeiro. Porque a luta está crescendo em todo país: houve greves nas redes estadual e municipal de São Paulo, redes estaduais do Maranhão, dentre outras lutas em várias redes estaduais e municipais. Além disso, o dia 12/6 é um dia de luta nacional dos servidores públicos federais, que protagonizaram uma fortíssima greve geral no ano passado (2012). Ou seja, estamos numa conjuntura que aponta o caminho das lutas. E é importante registramos a lição: só há conquista nas redes que lutam!

PAUTA DE REIVINDICAÇÕES
PROFISSIONAIS DA REDE MUNICIPAL DE NITERÓI.


- Piso de 5 (cinco) salários para professores e 3,5 (três e meio) para funcionários;
- Audiência com o prefeito da cidade;
- PCCS/FME: aprovação das melhorias realizadas pela Comissão de Revisão, concluídas em 08/03/2012;
-Triênio e 15% entre os níveis e classes;
- Redução da carga horária de funcionários para 30hs!
- Redução da modulação do número de alunos por cozinheira;
-Criação de cargos para suprir as demandas das funções na rede;
-Melhorias das condições de trabalho;
- Cumprimento da mudança de nomenclatura de merendeira para cozinheira;
- Não à extinção do cargo de auxiliar de serviços gerais;
- Pelo fim das terceirizações: concurso público já;
-Adicional de insalubridade para trabalhadores das cozinhas e UMEI’s;
- Adicional de periculosidade para cozinha;
-Volta do atendimento de emergência do SUASE! Pelo fim da inadimplência da Prefeitura;
-Salas de aula e cozinhas em condições dignas para o desempenho do trabalho;
-Pelo fim do acúmulo de funções dos pedagogos;
-Pela diferenciação no cumprimento das funções referentes a cada cargo;
-Revisão da logística do 7º tempo;
-Remuneração das “janelas” do 3º e 4º ciclos;
-Autonomia pedagógica já;
-Gestão democrática na rede;
-Retorno dos articuladores, professores de bibliotecas escolares e salas de informática;
-Em defesa do horário de planejamento às quartas-feiras;
-Isonomia das horas de planejamento e remuneração para os professores;
- Fim das terceirizações;
- Chamada dos concursados e criação de cargos;
- Formação continuada em serviços;
- Direito à licença médica para a dupla regência, contratos e RET;
-Abono funcional das faltas de greve /paralisação;
- Não à avaliação externa;
- Cumprimento de 10% entre níveis e classes, conforme determina lei municipal; 
- Eleições diretas para as direções das escolas, com regimento aprovado pela base da categoria.

E PARA REFLEXÃO...
De Renata Corrêa - NAEI da Vila Ipiranga

No dia 28 realizamos uma grande paralisação. Encontramos colegas retomando sua disposição para a luta, tivemos informes de escolas que só abriram as portas por conta dos contratos... Sei que muitos levantaram o mesmo questionamento que eu sobre a contradição entre índice de paralisação e pessoas de carne e osso na porta da Prefeitura. Sobre isso, deve ficar para nós algumas lições:

1.É importante parar e somar-se, fisicamente também, às manifestações. 
Sim, faz muita diferença!

2. Ao contrário do que a imprensa anunciou sobre 8% de adesão, nós sabemos que não foi isso. Tanto que o Presidente da FME convocou o SEPE para uma audiência de emergência na véspera pedindo para que o sindicato suspendesse a paralisação. Se o índice fosse mesmo tão pequeno e se o governo não começasse a sentir a pressão, ele faria isso? Não, certamente não!

Além disso, temos um calendário de mobilização votado e você é parte fundamental para que avancemos e conquistemos nossos direitos. Vamos dialogar para ver os motivos que temos para seguir aderindo ao movimento?

1. Para você que parou dia 28 e disse "só paro hoje!" ou "viu? parei e não adiantou nada! Não paro mais!": Saiba que, infelizmente, nada chega de mão beijada. Somos trabalhadores que sobrevivem de seus salários frente a governos que só possuem uma preocupação: lucro! E esse lucro depende da retirada de nossos direitos, do achatamento de nossos salários, da precarização de nossas condições de trabalho. Nenhuma luta é fácil e nem se resolve num dia! Por isso, assim como foi grande a adesão no primeiro dia, temos que responder a esse governo que não nos calaremos e facilitaremos a situação para eles. Queremos a aprovação de nosso PCCS, nossa data-base, dignidade e um calendário de pagamento.

2. Para os que não aderiram ainda por medo de desconto: colegas, todos nós estamos tão precarizados que qualquer tostão retirado faz uma tremenda falta. Mas PARE e PENSE: Sem calendário de pagamento e com os atrasos todo mês perdemos mais do que isso com os juros por conta dos débitos automáticos. O nosso PCCS atual, apesar de ruim, está congelado desde janeiro, onde nenhum de nós tem conseguido mudar de classe ou nível e nem receber os adicionais de formação continuada. Perdemos a saúde por conta das condições de trabalho cada vez piores. Perdemos a dignidade e somos tratados como nada pelo governo. O atual não tem se comportado muito diferente do anterior, não é?

3. O Prefeito Rodrigo Neves não responde a nenhum ofício sobre audiência. O Secretário e Presidente da FME recebem e não apontam nada! Na última audiência com o Secretário de Educação, lembrando dia 28 de maio, ele sequer sabia do índice de nossa data-base. E o Secretário de Fazenda nem sabia que existia a referida data-base!

4. Alegam que receberam um município falido, mas que o servidor é um princípio... Bem, você tem se sentido valorizado por este governo? Acha que seu PCCS valoriza a sua carreira profissional? Tenho certeza que NÃO! Por isso, pessoal, precisamos de cada um nas assembleias e paralisações. Ombro a ombro, numa voz única! Só desta maneira poderemos ser ouvidos!

Há outras redes de educação paralisando ou entrando em greve em suas campanhas salariais. Chegou a nossa vez de mostrar que os educadores de Niterói se negam a serem colocados no final da ordem de prioridades de um governo que atende aos empresários, mas fecha a sua porta para os trabalhadores.


JUNTOS SOMOS FORTES! VOCÊ FAZ TODA A DIFERENÇA!
DIA 12 DE JUNHO É DIA DE LUTA!


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