ATENÇÃO CATEGORIA! SEEDUC
vai monitorar nosso trabalho com agentes do Banco Mundial, visando
punição aos professores e ao aprofundamento do Plano de Metas. O projeto começa a ser implantado nesta semana!
PROFESSOR/A, DIGA NÃO!
Índice:
- Posição do SEPE-RJ
- Matéria do Jornal Extra sobre o assunto
- Nota prelimiar do SEPE-Niterói
- Nota do SEPE Regional 6
Orientação do SEPE-RJ para os/as professores/as da rede estadual sobre o início do trabalho dos avaliadores do Banco Mundial nesta segunda (12/11).
A direção do Sepe, tendo em vista o ínicio previsto para a próxima segunda-feira (dia 22/11) do trabalho dos supervisores que o projeto SEEDUC/Banco Mundial vai implementar primeiramente em 100 escolas da rede estadual, orienta os professores destas unidades para que procedam da seguinte maneira:
- em primeiro lugar, nós, os professores, somos os "Regentes de Turma". Ou seja, os profissionais são as autoridade máxima em sala de aula.
- também não existe qualquer documento oficial que tenha instituído a obrigatoriedade da presença desses "supervisores" nas salas de aula.
- nesse sentido, nenhum professor poderá ser obrigado a aceitar qualquer interferência desses avaliadores em sua sala de aula.
- o Jurídico do Sepe está dando tratamento e acompanhamento a essa questão.
- também não existe qualquer documento oficial que tenha instituído a obrigatoriedade da presença desses "supervisores" nas salas de aula.
- nesse sentido, nenhum professor poderá ser obrigado a aceitar qualquer interferência desses avaliadores em sua sala de aula.
- o Jurídico do Sepe está dando tratamento e acompanhamento a essa questão.
Leia esta matéria do jornal Extra:
SEPE-Niterói solicita Audiência com a Coordenadoria das Baixadas Litorâneas:
Hoje, 01/11, o SEPE-Niterói enviou Ofício solicitando Audiência com a Coordenadoria para tratar dos seguintes assuntos:
- "Fiscalização" do trabalho dos professores da rede com agentes do Banco Mundial
- Otimizações de turmas da rede em Niterói
- Situação das escolas da rede em Niterói (fechamentos de escolas, por exemplo).
Segue abaixo uma nota preliminar do SEPE-Niterói sobre a questão da fiscalização da SEEDUC / Banco Mundial:
Já
é de conhecimento de parcela considerável da categoria a nova medida da
SEEDUC de ataque aos nossos direitos e à nossa dignidade profissional:
como parte do Plano de Metas, a Secretaria está treinando coordenadores
pedagógicos no Banco Mundial para fiscalizarem o trabalho dos
professores em sala de aula. O projeto, de alcance inicial em 100
escolas da rede agora em novembro de 2012, visa, sob o disfarce de
localizar "os melhores", começar o processo de punição aos professores
que, na visão da Secretaria e do Bando Mundial (neoliberal), "não sabem
educar". É o que está por trás desta medida, além de aprofundar a lógica
meritocrática e produtivista que está conduzindo a educação pública à
ruína.
A
categoria deve se organizar e impedir a entrada nas salas de aula
destes fiscais estranhos à educação pública e seus interesses! O SEPE-Niterói está na luta para deter este grave ataque.
O papel da fiscalização da SEEDUC/Banco Mundial (Nota do SEPE - Regional 6)
A partir da próxima semana, os fiscais do projeto da Secretaria de Estado de Educação/Banco Mundial iniciarão um processo ostensivo de julgamento das práticas adotadas em sala de aula, pelos professores de 100 escolas da Rede Estadual. Rotina no mundo empresarial, essa fiscalização é parte importante das reformas de mercado que estão sendo implantadas na rede pública de ensino, dentro da política meritocrática de incentivos e sanções, que visa à premiação daqueles cuja performance atenda aos interesses das grandes fundações empresariais e a punição dos que se atrevem a resistir.
Os fiscais sabem que sua tarefa é contribuir na disseminação da idéia de que o professor não tem alternativa a não ser cumprir as determinações impostas pelos projetos dos “economistas da educação”, com seus procedimentos padronizados, sem espaço para questionamentos e reflexões, apenas com metas a atingir. A resistência dos professores é um obstáculo que os fiscais da SEEDUC aceitaram ajudar a destruir. Participando do processo de controle que pretende transformar os professores em operários tarefeiros a serviço do treinamento de alunos, não de sua formação, são os próprios fiscais que se tornam operários servis, reduzidos a um dos piores papéis que alguém pode ocupar na sociedade.
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